Decisão sobre Cunha foi tema da ‘festa da firma’ do STF
A decisão de deixar para fevereiro a decisão sobre o pedido do Ministério Público Federal para afastar Eduardo Cunha da presiodência da Câmara e do mandato foi discutida no jantar de confraternização dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Acredite-se ou não, os 11 ministros ainda tiveram disposição para realizar a “festa da firma” em meio […]
A decisão de deixar para fevereiro a decisão sobre o pedido do Ministério Público Federal para afastar Eduardo Cunha da presiodência da Câmara e do mandato foi discutida no jantar de confraternização dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Acredite-se ou não, os 11 ministros ainda tiveram disposição para realizar a “festa da firma” em meio ao tenso julgamento sobre o rito do processo de impeachment contra Dilma Rousseff e logo depois da bomba do pedido de Rodrigo Janot sobre Cunha.
O relator da Lava Jato, Teori Zavascki, aproveitou a rara reunião de todos os ministros em clima mais informal para consultá-los.
Alegou que não tivera tempo de ler as mais de 200 páginas do pedido de Janot, pois estava às voltas com o voto sobre a ADPF do impeachment e os pedidos de revogação das prisões de Delcídio do Amaral, André Esteves e companhia.
Afirmou, ainda, que o MPF listou uma série de fatos novos, que deveriam ser mais bem estudados.
A maioria dos ministros concordou com o entendimento de Teori. Alguns chegaram a opinar que o STF só deveria se pronunciar sobre o afastamento de Cunha quando fosse decidir sobre a aceitação ou não das denúncias contra ele –ainda sem data marcada na corte.