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De vice dos sonhos, Moro pode virar adversário de Bolsonaro em 2022

Há chance real de ruptura, caso presidente leve adiante tentativa de esvaziar a pasta do ministro

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jan 2020, 19h11 - Publicado em 23 jan 2020, 19h07

Quem acompanha as aventuras de Sergio Moro pela política ficou surpreso com a reação do ministro ao mais recente “disparo” de Jair Bolsonaro contra o chefe da Justiça.

Moro já foi apontado pelo presidente como seu potencial vice na tentativa de reeleição em 2022. O motivo é claro. Segundo as pesquisas, ele é mais popular que Bolsonaro e encarna a figura do combate à corrupção e da agenda de segurança pública de modo mais abrangente que o capitão.

Bolsonaro se elegeu presidente defendendo a Lava-Jato e malhando o PT. Mas quem condenou e prendeu metade do petismo envolvido na roubalheira da Lava-Jato foi Sergio Moro.

O pacote anticrime e as brigas por penas mais pesadas contra corruptos dos partidos políticos também são temas de Moro. O presidente, pela natureza do cargo que ocupa, não pode dar-se ao luxo de escolher um lado, o que favorece Moro.

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Para piorar a situação de Bolsonaro, Moro não abandonou sua carreira e o posto de herói nacional no Judiciário para servir ao governo num ministério esvaziado. Ele sabe o tamanho que tem e está rodeado de pessoas que adorariam vê-lo no Palácio do Planalto, a começar por familiares.

Se Bolsonaro dobrar a aposta para arrumar um cargo ao amigo Alberto Fraga, no lugar de encontrar um vice, pode é achar um adversário de peso em 2022.

Imagine a situação: Bolsonaro desintegra o ministério de Moro para atender a pedidos de amigos políticos. Moro pede demissão e anuncia ao país que irá construir um projeto alternativo de governo, uma vez que governo em curso renunciou ao combate à corrupção e ao crime organizado para atender arranjos políticos. O que aconteceria?

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