Credores vão ao CNJ para receber R$ 690 milhões de usineiro alagoano
Dinheiro está há mais de um ano parado na conta da Justiça Federal; recursos praticamente quitariam dívidas com 19 mil credores
O imbróglio que envolve a falência da Usina Laginha, em Alagoas, que é um dos maiores processos do tipo no país, ganhou mais um capítulo na novela que já se arrasta por quase 10 anos.
Credores foram ao CNJ reclamar da demora do juiz federal Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), em liberar o pagamento de 690 milhões de reais que estão depositados em juízo há mais de um ano.
A usina tem cerca de 19 mil credores, parte dos quais ex-trabalhadores da fábrica de açúcar e álcool pertencente ao grupo empresarial do ex-senador e ex-deputado federal João Lyra. Segundo advogados que representam os credores, os recursos seriam suficientes para praticamente quitar as dívidas.