Galeão: devo, não nego

A concessionária responsável pelo aeroporto do Galeão conseguiu adiar para abril de 2017 o pagamento de um empréstimo-ponte de 1,1 bilhão de reais com o BNDES que venceria na semana passada. Agora, segue as negociações para conseguir um financiamento de longo prazo de 1,6 bilhão de reais com o banco de fomento.

Com dificuldades para conseguir financiamento, o consórcio, formado por Odebrecht, Changi, de Cingapura, e Infraero, está com o caixa apertado e sem dinheiro para pagar a parcela de 960 milhões de reais da outorga do leilão, que venceu em maio. Quer postergar o pagamento para o fim do ano.

Procurado, o RioGaleão disse que cumpriu com o que estava definido no contrato, ao entregar no mês passado, um novo aeroporto pronto para as Olimpíadas e que, para isso, contou com 1,8 bilhão de reais de recursos dos acionistas. O empréstimo mais longo do BNDES, afirma, “dará sustentabilidade aos investimentos nacionais e estrangeiros, bem como às melhorias visualizadas para os próximos anos de concessão”.

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