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Gal Costa critica ação do governo na pandemia: ‘descaso e incompetência’

Cantora lança álbum de duetos no dia 12 de fevereiro

Por Manoel Schlindwein Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2021, 10h17 - Publicado em 7 fev 2021, 10h02

Um negacionismo daqui, um terraplanismo de lá, e Gal Costa, 75 anos, dona de uma carreira que atravessa cinco décadas, perde a paciência. “Não é fácil ver tanta gente morrendo e o descaso e a incompetência do governo brasileiro com essa pandemia. É muito triste. Como pode haver gente contra a ciência, contra a medicina?”, indaga a musa, que segue no isolamento de sua residência, em São Paulo.

“Estou em casa todo o tempo, tomando todos os cuidados necessários, mas também com perplexidade e tristeza. Eu não fui a lugar nenhum, fiquei em casa mesmo. E vou continuar em casa. A pandemia está em seus momentos mais críticos e ainda demora muito para as coisas se resolverem”, diz a cantora, uma das vozes mais marcantes da música brasileira.

Gal conta que foram apenas dois os momentos de respiro desde março de 2020 nessa tristeza toda da pandemia. O primeiro, quando fez a live de aniversário de 75 anos, em 26 de setembro: “Foi um alento para as milhares de pessoas que assistiram e para mim também”.

O segundo veio com a gravação das vozes do novo álbum, Nenhuma Dor. O trabalho, um primor, será lançado no dia 12 pela Biscoito Fino e reúne duetos com Rodrigo Amarante, Zeca Veloso, Seu Jorge, Zé Ibarra, Rubel, Jorge Drexler, Criolo, Silva, Antônio Zambujo e Tim Bernardes.

Por terem sido produzidas em meio à pandemia, as dez faixas foram gravadas em seis cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Lisboa, Madri, Los Angeles e Vitória.

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Ao olhar para o futuro “com vacina”, a musa conhecida por rupturas e reinvenções mostra entusiasmo mesmo é com a tão esperada volta aos palcos. Data e local já estão definidos, se os governos não atrasarem a vacinação, claro. Será em 11 de setembro, no Coala Festival, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

“Acho que vai ser muito bom para mim e para o público. Ainda estamos concebendo o formato, a banda, o repertório. Mas será um show minimalista, como é o projeto deste álbum feito na pandemia, revisitando meu próprio repertório e também incluindo canções que eu sempre tive vontade de cantar mas ainda não cantei. Estamos cheios de ideias. Estou ansiosa para colocar todas elas em prática”, diz a cantora.

No dia seguinte, quem sobe ao palco do mesmo festival é sua conhecida amiga de longa data, Maria Bethânia. “Acho muito simbólico que nós duas estejamos cantando, aos 75 anos, para uma plateia tão jovem e tão interessada na gente. A música que minha geração fez e faz tem se mostrado cada vez mais relevante nesses tempos sombrios em que a gente está vivendo. Nós, Caetano, Gil, Milton, Chico… Minha geração é foda!”.

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