Com investigação da PF, contrato da Saúde com a Precisa sobe no telhado
Área técnica do governo deve recomendar que a Saúde suspenda o negócio de vacinas até que os investigadores concluam os trabalhos
Depois de o ministro da Justiça, Anderson Torres, ter pedido a abertura de investigação da Polícia Federal sobre o contrato bilionário de vacinas Covaxin, intermediado pela Precisa com o Ministério da Saúde, o próximo passo do governo de Jair Bolsonaro, orientado por relatórios de órgãos de controle, será a suspensão do negócio.
Interlocutores do Ministério da Saúde revelaram ao Radar há pouco que a medida está sendo estudada na pasta e que a suspensão poderia ser temporária, até que as investigações sejam realizadas.
A operação envolvendo a Precisa e a Saúde, em torno de vacinas indianas, já é investigada pelo MPF, que aponta indícios de irregularidade na condução da compra, a partir de pressões sobre o servidor Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda. A dupla já prestou depoimento na CPI da Pandemia e lançou luz sobre personagens que teriam operado o possível esquema de corrupção.
ATUALIZAÇÃO: há pouco, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a informação antecipada pelo Radar. O contrato com a Precisa será cai ainda hoje.