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Deputado pede ao CNJ número de presos liberados no ‘saidão da Covid-19’

Líder do Podemos solicita dados ao CNJ; parlamentar alerta para o aumento de ações criminosas, como roubo e saques

Por Manoel Schlindwein Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2020, 14h32 - Publicado em 4 jun 2020, 14h32

O líder do Podemos na Câmara, deputado Léo Moraes (RO), cobra do Conselho Nacional de Justica (CNJ) dados sobre a “quantidade exata de presos” liberados no Brasil em razão da Covid-19. Uma estimativa do Ministério da Justiça, feita em abril, apontou que cerca de 30 mil presos teriam sido beneficiados por meio da Recomendação 62/2020.

No texto divulgado no dia 17 de março, o CNJ orientou magistrados a soltar presidiários como medida preventiva contra a propagação do vírus no sistema penal e socioeducativo. As orientações são válidas por 90 dias, portanto, serão revistas daqui duas semanas.

“Em 15 dias, o CNJ avaliará a prorrogação dessas medidas. Entretanto, não há como aceitar nova validação dessa recomendação sem que ao menos a sociedade tenha conhecimento de quantos presos foram beneficiados com o ‘saidão’ e a garantia de que o CNJ, em conjunto com o poder judiciário dos estados, mantém certo controle no monitoramento dos presos”, adverte Léo Moraes.

Entre as medidas recomendadas pelo órgão estão a reavaliação de prisões provisórias; concessão de saída antecipada dos regimes fechado e semiaberto para presidiários em estabelecimentos penais com ocupação superior à capacidade, que não disponham de equipe de saúde lotada no estabelecimento.

Para tentar anular a Recomendação 62/2020, o Podemos ingressou com Mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal. Entretanto, o ministro Marco Aurélio de Mello assegurou a validade da orientação. “Se a posição do CNJ já expôs a população honesta de maneira extremamente irresponsável, prorrogar as orientações sem qualquer controle de informações é assumir a coautoria dos prováveis crimes que venham a ser cometidos por pessoas que deveriam estar presas”, cobra o deputado.

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