O Procon-SP encaminhou ao delegado-geral de polícia um pedido de abertura de inquérito policial para averiguação da atividade do site fuivazado.com.br. O site, que está no ar, oferece a possibilidade de verificar se os dados de determinado CPF ou CNPJ estão entre os registros de mais de 220 milhões de brasileiros vazados recentemente na internet.

O site solicita informações pessoais dos usuários, como número de CPF e data de nascimento, sem dizer qual a finalidade e ainda pede doações em dinheiro para a manutenção das atividades. O Procon tomou a iniciativa porque o site, que alega ter acesso a mais de 223.739.215 de CPFs e 40.183.784 de CNPJs, não justifica por quais meios teve acesso aos dados.

Em outra frente, como o Radar informou na sexta-feira, o órgão fiscalizador solicitou à Polícia Civil, por meio da Divisão de Crimes Cibernéticos, que averigue o caso.

Já o STF decidiu incluir no inquérito das fake news uma apuração sobre o megavazamento uma vez que há informações de que dados de ministros estão à venda na internet. Na determinação do ministro Alexandre de Moraes, caberá à Polícia Federal identificar os sites que divulgam informações pessoais dos ministros.

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