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Caixa tem crise após pais de bancária morrerem com Covid-19

Trabalho presencial em setores do banco teria exposto servidora que acabou passando a doença aos pais, diz sindicato

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 ago 2020, 21h27 - Publicado em 6 ago 2020, 19h14

A política de trabalho presencial adotada pela Caixa em setores do órgão durante essa pandemia está no centro de uma crise deflagrada nesta semana pela morte dos pais de uma servidora do banco.

Francisca Vieira Lima, 64 anos, e José Ariston Nogueira de Lima, de 69 anos, morreram com diferença de 14 horas, entre a noite de terça e a manhã de quarta.

Ariston, assim como três filhas, também trabalhava na Caixa. Pela história narrada por servidores à Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal, entidade que representa os funcionários do banco, uma das filhas do casal, que pegou coronavírus e transmitiu aos demais familiares, teria sido exposta após não obter autorização para trabalho remoto no banco, o que teria favorecido a situação de risco.

“As três filhas do empregado de Brasília que faleceu nesta quarta trabalham na Caixa. Uma delas, que trabalha na matriz, teria solicitado permanecer em home office quando convocada para retornar ao trabalho, já que os pais eram do grupo de risco, mas o pedido teria sido negado. Todos foram contaminados. A esposa faleceu um dia após o empregado”, registra uma carta do sindicato dos servidores da Caixa nesta quinta.

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“Perdemos o 13º colega da ativa para a Covid-19. A tristeza só é superada pela indignação com o sentimento de que se tratava de uma morte que poderia ser evitada”, registra a entidade.

Depois das mortes, algumas áreas do banco chegaram a comunicar funcionários para a ampliação do home office a servidores que moram com pessoas do grupo de risco.

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