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Butantan espera liberação para estudos com soro anti-Covid nesta semana

Estudos mostram que anticorpos no soro são capazes de neutralizar o vírus rapidamente, evitando progressão para formas mais graves da doença

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2021, 18h00 - Publicado em 19 Maio 2021, 14h34

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse esperar receber ainda nesta semana a liberação da Anvisa para iniciar os estudos clínicos com soro contra a Covid-19.

A declaração foi feita em reunião com deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Apesar de a Anvisa ter autorizado os testes clínicos em humanos no final de março, a agência reguladora condicionou o início dos ensaios à entrega de documentos complementares, o que, segundo Covas, consiste em um processo complexo que depende da geração de novos dados.

Ele afirmou que uma reunião com os técnicos da Anvisa está agendada para esta quinta, e que espera a finalização do processo.

Para o diretor do instituto, as exigências podem ter sido motivadas pelo fato de ser a primeira vez que a agência se pronuncia sobre os soros.

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Os primeiros a participarem dos testes clínicos, assim que liberados, serão pacientes transplantados do Hospital do Rim. 

O tratamento pode ser importante principalmente no cuidado de pacientes com comorbidades, já que a tendência é que os anticorpos presentes no soro sejam capazes de neutralizar o vírus rapidamente, evitando a progressão para as formas mais graves da doença.

“Em laboratório e em estudos animais, o desempenho desse soro é fantástico, porque tem uma potência muito elevada”, disse Dimas Covas. 

Atualmente, o Butantan produz a vacina CoronaVac, com o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) trazido da China.

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Na semana passada, o instituto anunciou que suspenderia a produção porque aguardava a autorização do governo chinês para a liberação de mais matéria-prima. Na última terça, a China avisou que liberaria 3 mil litros do insumo, o suficiente para produzir 5 milhões de doses.

O Butantan disse, ainda, que questões referentes à relação diplomática do Brasil com a China poderiam estar interferindo diretamente no cronograma de liberação de novos lotes de insumos.

No final de abril, o instituto também começou a fabricar a ButanVac, primeira vacina nacional contra o coronavírus.

De acordo com o governo do estado, serão 18 milhões de doses prontas para o uso já na primeira quinzena de junho, assim que o processo de aprovação da Anvisa for concluído.

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