Receio de protestos pesou na decisão de Bolsonaro de repensar ida a Davos
O staff palaciano não deve desmobilizar completamente o projeto Davos porque há sempre o risco de o presidente mudar de ideia
O receio de ações hostis e protestos, por causa do alinhamento com os Estados Unidos na crise com Irã — e as posições do governo brasileiro em temas ambientais –, acabou pesando na decisão de Jair Bolsonaro de não viajar ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
Segundo um auxiliar direto do presidente, o clima não seria favorável a “exposições” do presidente no exterior. De todo modo, bem ao estilo Bolsonaro de ser, o staff presidencial não deve desmobilizar completamente o projeto Davos.
“Lá na semana do evento ele pode mudar de ideia, né”, diz um ministro palaciano.