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Bolsonaro repete política das hienas com o Congresso – Entenda

Presidente usa o próprio celular para convocar atos contra o Parlamento e aposta no choque de poderes já visto no episódio do vídeo contra o STF

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 fev 2020, 23h06 - Publicado em 25 fev 2020, 22h06

Como chefe do Executivo, Jair Bolsonaro poderia pelo menos disfarçar algum apreço pelos demais poderes da República. 

O governo vai passando pelo segundo carnaval e o presidente está de novo mergulhado em uma operação para desqualificar o Legislativo.

No ano passado, o presidente e seus filhos atacaram frontalmente o chefe da Câmara, Rodrigo Maia. Também bateram nos partidos políticos e no Judici��rio com o famoso vídeo do leão cercado por hienas.

Agora, como mostra o Estadão, o presidente resolveu empenhar-se pessoalmente na convocação da manifestação que pretende apoiar o ministro Augusto Heleno, que achincalhou o Congresso com sua fala transmitida pelas redes da Presidência sobre a existência de chantagistas no Legislativo. Alberto Fraga, um dos contatos do presidente também recebeu as mensagens do presidente.

O presidente se parece com Lula no populismo messiânico com que lida com sua turba de seguidores. Nas relações institucionais de chefe de Estado, nutre o mesmo desprezo pela política que levou Dilma Rousseff ao cadafalso.

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Ao entrar com os dois pés na onda de desqualificação do Congresso e da política  que tomou conta das redes bolsonaristas, Bolsonaro mostra que não pretende ser, em última instância, o mediador das tensões com o Parlamento nessa discussão do orçamento impositivo. Prefere as redes sociais, a ser o líder que a faixa presidencial o encarregou de ser.

O presidente deve defender o sistema de freios e contrapesos da democracia e atuar para fortalecer a harmonia entre os poderes.

O episódio desse carnaval mostra que, sem um partido nem aliados no Congresso para fazer valer a pauta do seu governo, o presidente desiste de fazer política para jogar com a chantagem das ruas.

Ou os congressistas lhe entregam a governabilidade que lhe falta competência e argumentos para conquistar, ou as ruas… O que diria Augusto Heleno?

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A situação do Planalto no Congresso, que já não era boa, deve piorar. A oposição já anunciou que não deixará passar barato o episódio da convocatória presidencial dos protestos. Os chefes do Legislativo ainda não falaram, mas falarão. A quarta-feira de cinzas chegará com crise renovada em Brasília.

 

 

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