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Por Robson Bonin
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Bolsonaro pagou menos jetons que Temer, mas seus ministros ganharam mais

Entre os titulares da Esplanada, quem mais recebeu remuneração extra para participar de conselhos foi Rogério Marinho, que embolsou R$ 238.094 no Sesc

Por Da Redação Atualizado em 20 nov 2020, 16h21 - Publicado em 20 nov 2020, 12h28

Embora o seu governo tenha pago até agora uma média mensal de jetons menor que a de seu antecessor (R$ 1.581.784 contra R$ 2.033.124), Michel Temer, o presidente Jair Bolsonaro privilegiou mais a concessão da remuneração adicional a ministros do que o emedebista.

Na atual gestão, os ministros receberam até agosto – último mês atualizado pelo Portal da Transparência — R$ 577.608 em jetons, que são valores extras pagos para representantes indicados pelo governo para participar de conselhos de autarquias, empresas estatais ou companhias privadas onde a União tem participação societária. O valor, pago ao longo de dezenove meses, corresponde a onze vezes a quantia gasta por Temer no seu governo, em 32 meses.

O ministro de Bolsonaro que mais ganhou jetons foi Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional. Ele recebeu R$ 238.094 para participar de reuniões do conselho fiscal do Sesc (Serviço Social do Comércio). O último jeton, no valor de R$ 21.000, foi pago a ele em julho deste ano. Em outubro, o ministro Paulo Guedes (Economia), de quem Marinho é desafeto, tirou o colega do conselho.

Outro ministro que engordou o orçamento pessoal com a participação em conselhos foi Luiz Henrique Mandetta, que comandou a pasta da Saúde até abril de 2020, quando saiu brigado com o presidente por causa de divergências sobre o combate à pandemia – ele recebeu R$ 193.019 em jetons pagos pelo Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

Tanto Marinho quando Mandetta aparecem no ranking dos dez servidores públicos que mais receberam jetons no acumulado desde o início da gestão Bolsonaro (veja quadro abaixo).

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Até julho deste ano, também recebiam jetons outros dois ministros de Bolsonaro: Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) recebia cerca de R$ 6.600 mensais da Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa) e da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Bento Albuquerque (Minas e Energia), que é almirante de esquadra, recebe R$ 3.248 mensais da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

(Com reportagem de Cecília do Lago)

 

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