Bancada evangélica também “sabatina” candidatos a PGR e tem seu favorito
Ministra Damares é a porta-voz do grupo junto a Bolsonaro
A bancada evangélica do Congresso, que nos tribunais superiores é derrotada com frequência na pauta de costumes, tem feito reuniões com os postulantes a comandar a Procuradoria-Geral da República.
Vários deles já foram ouvidos, mas dois agradaram mais: o subprocurador-geral da Justiça Militar, Marcelo Weitzel, e o subprocurador-geral Paulo Gonet, que seria hoje o escolhido por esse grupo.
Entre os que conversaram com parlamentares evangélicos, está o procurador Ailton Benedito, que faz defesa intransigente da família e combate ao comunismo nas redes sociais. Mas foi considerado muito “radical” e que não uniria a PGR.
A ministra Damares Alves tem sido a interlocutora do grupo junto ao presidente, que, nem para os evangélicos tem dado muito ouvido, nessa escolha.