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Ausência de aliados políticos no Congresso custou cargo a Canuto

Ministro tinha perfil técnico, mas acabou isolado diante das pressões do centrão por sua cadeira

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2020, 18h04 - Publicado em 6 fev 2020, 17h56

Bombardeado pelos partidos do chamado centrão, Gustavo Canuto, o chefe do Desenvolvimento Regional, deixou o cargo nesta quinta-feira. Ele dará lugar ao secretário de Previdência Rogério Marinho.

O que derrubou Canuto foi justamente o que o levou ao cargo. Por não ter relações políticas com o varejão do Congresso, ele recebeu o aval de Jair Bolsonaro para tocar uma das pastas mais cobiçadas pelos caciques partidários.

O tempo passou e justamente a falta de padrinhos começou a pesar junto ao Planalto. Bolsonaro, o tempo todo cobrado por políticos, deu-se conta de que ninguém iria chorar a saída de Canuto, caso ele decidisse fazer um agrado ao Congresso. E assim a exoneração do ministro foi lançada no Diário Oficial.

Em defesa de Canuto, diga-se que ele recebia os caciques do centrão no Congresso, mas não tinha o essencial: dinheiro. Deputados e senadores batem no gabinete de um ministro da Esplanada, geralmente, por duas coisas: pedir dinheiro a prefeitos ou chorar a liberação de verbas de algum empresário amigo com dinheiro a receber.

Canuto até pagava, mas o dinheiro não era suficiente. Para piorar, o ministro deixava claro aos insatisfeitos que a reclamação deveria ser direcionada ao outro lado da Esplanada, onde despacha Paulo Guedes. Foi assim que o ministro, sem aliados políticos, conseguiu desagradar também os colegas da economia.

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