As principais apostas do novo leilão de energia nova da Aneel
Contratos valem para usinas que serão construídas até 2026, com duração de até 25 anos
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e a Aneel, agência reguladora, realizam nesta quinta o terceiro leilão de energia nova de 2021 com destaque para a comercialização de gás natural.
O certame prevê a negociação de energia produzida em usinas que ainda serão construídas — neste caso, são unidades que entrarão em operação comercial em até cinco anos. Em julho, outros dois leilões de energia nova foram realizados com prazos de três e quatro anos.
Na rodada de agora, são 1.694 projetos cadastrados, sendo ofertados 93 9oo megawatts (MW) de capacidade.
Cerca de 36% da potência é referente ao gás natural, utilizado na produção de energia térmica, principalmente no estado do Rio de Janeiro, com oferta de 15 000 MW.
Na sequência, está a energia solar (fotovoltaica), com 34% da capacidade disponível — distribuída entre os estados da Bahia, Minas Gerais e Piauí.
A energia eólica representa 24% da potência que está disponível no leilão, cujos projetos estão concentrados principalmente na Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Serão oferecidos contratos com início de suprimento a partir de janeiro de 2026 e duração de até 25 anos, a depender do tipo de fonte. O objetivo é atender à demanda do mercado das distribuidoras.