As divergências entre Cunha e Antonio Fernando
Vendo a necessidade de se defender não só juridicamente, mas também de se defender (ou atacar) politicamente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e seu advogado, Antonio Fernando Souza, têm divergido em alguns dos rumos das ações que correm no STF. Um exemplo foi o pedido de suspensão dos processos até que Cunha deixe a […]
Vendo a necessidade de se defender não só juridicamente, mas também de se defender (ou atacar) politicamente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e seu advogado, Antonio Fernando Souza, têm divergido em alguns dos rumos das ações que correm no STF.
Um exemplo foi o pedido de suspensão dos processos até que Cunha deixe a presidência da Câmara, feito num documento em que é buscada analogia com o caso de Dilma Rousseff.
Sem entrar no mérito de se havia ou não elementos para uma investigação, Rodrigo Janot disse ao STF que não haveria inquéritos sobre a presidente pois a Constituição impede a responsabilização do mandatário da nação por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Souza tentou, em vão, convencer Cunha a não enviar tal peça ao STF. Como em outros casos, não obteve êxito e teve de sustentar o pedido, mesmo a contragosto.