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Por Robson Bonin
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Apoio do PL a vice de Doria atrapalha plano de Bolsonaro por Tarcísio

Partido de Valdemar Costa Neto já fechou apoio a Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo de São Paulo, enquanto Bolsonaro tenta emplacar ministro da Infraestrutura

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 nov 2021, 15h10 - Publicado em 10 nov 2021, 15h07

A confirmação da ida de Bolsonaro ao PL de Valdemar Costa Neto, anunciada pelo partido nesta quarta-feira, pode esbarrar em outros planos da sigla em São Paulo.

A direção estadual da legenda — com o aval de Valdemar — já fechou apoio ao vice de Doria, Rodrigo Garcia, na disputa ao governo do estado. Bolsonaro, por outro lado, quer lançar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Mandatários do PL se reuniram no fim da tarde de terça para discutir o impasse, e decidiram que, por ora, vão continuar apoiando o tucano. “Com o Valdemar não existe descumprir o acordo ou palavra”, diz uma pessoa próxima às conversas.

Mais cedo, Bolsonaro afirmou que ainda faltava “um detalhe” para bater o martelo sobre sua ida ao PL — a peça solta seria a divisão de forças no estado de São Paulo com o cacique da sigla. O estado é reduto de Costa Neto.

“São Paulo tem 30 milhões de eleitores, é o maior colégio eleitoral do Brasil. Se eu vier a disputar a reeleição, quero ter um candidato ao governo do estado, em São Paulo, ao Senado, e uma boa bancada de indicados. E tá faltando acertar esse pequeno detalhe com o Valdemar, que acredito que a gente acerte hoje”, declarou Bolsonaro a um jornalista do Espírito Santo.

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Conforme antecipou o Radar, o cacique do PL  ofereceu autonomia a Bolsonaro em todos os estados, com exceção de São Paulo.

O presidente afirmou, durante a entrevista, que sua possível ida ao PL vai levar “mais solução do que problemas” e que, além da formação de bancadas, o objetivo da legenda tem que ser o de eleger governadores em 2022.

Desde que desistiu da criação do natimorto Aliança pelo Brasil, Bolsonaro sempre condicionou a sua filiação a um novo partido ao controle total da legenda, algo que quase nenhum dirigente ofereceu. O mais perto que conseguiu foi a oferta de Valdemar Costa Neto.

Segundo uma pessoa próxima ao presidente, que acompanhou as tratativas partidárias nos últimos meses, o cacique do Partido Liberal ofereceu a Bolsonaro autonomia em todos os Estados, com a exceção de São Paulo — por onde Costa Neto se elegeu para todos os seus mandatos como deputado federal.

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