Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

AGU cita Wajngarten para pedir proteção a Pazuello na CPI

Advocacia-Geral da União diz que ex-ministro pode sofrer constrangimento ilegal no Senado

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2021, 18h41 - Publicado em 13 Maio 2021, 18h05

No habeas corpus preventivo apresentado ao STF há pouco para garantir o direito do ex-ministro Eduardo Pazuello ao silêncio durante depoimento à CPI da Pandemia no Senado, na próxima quarta-feira, a AGU citou o depoimento do ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten, realizado nesta quarta.

“O justo receio de sofrer constrangimentos pode ser corroborado por ocorrência recente na ocasião do depoimento da testemunha Fabio Wajngarten, no dia 12 de maio de 2021”, diz a petição, citando a ameaça de prisão ao ex-secretário pelo relator, Renan Calheiros.

“Caso venha a se confirmar a referida postura por algum membro da CPI quando do depoimento do impetrante/paciente, haveria nítido constrangimento ilegal, o que se busca desde já evitar por meio desta ação”, argumentou a AGU.

O HC também aponta que “o justo receio” de Pazuello é corroborado pela oitiva do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada. Segundo a petição, ele foi “repetidamente instado a emitir opiniões ou juízos de valor em detrimento do relato sobre fatos que deveriam ser elucidados na condição de testemunha”.

Continua após a publicidade

Para justificar o pedido de direito ao silêncio, o habeas corpus mirou ainda a “forma de condução” das perguntas feitas pelos senadores.

Apesar de reconhecer que não haveria como o Supremo funcionar como instância prévia ou árbitro de questionamentos a serem feitos pela CPI, o pedido destaca que Queiroga foi instado por diversas vezes a dar respostas simplificadas do tipo “sim” ou “não” sobre “valorações subjetivas ou emissões de opinião sobre fatos ou comportamentos”.

“Portanto, não se busca por meio da presente impetração a sindicabilidade potencial dos questionamentos a serem feitos pelos parlamentares, mas sim que haja a garantia de que as respostas do impetrante/paciente estejam amparadas na objetividade e retrospectividade dos fatos e, ao mesmo tempo, impedir qualquer subversão dos fins pelos quais a referida Comissão foi criada, qual seja, a verificação de ‘fato determinado'”, conclui.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.