A gula e a reza
Trabalhador incansável, Eduardo Cunha usou parte da tarde de sábado para participar da Marcha para Jesus, evento evangélico que percorreu as ruas do Centro do Rio de Janeiro. Ali, antes de discursar, ouviu com cara de paisagem Silas Malafaia fazer um discurso inflamado sobre o escândalo da Petrobras – no qual ele é um dos […]
Trabalhador incansável, Eduardo Cunha usou parte da tarde de sábado para participar da Marcha para Jesus, evento evangélico que percorreu as ruas do Centro do Rio de Janeiro.
Ali, antes de discursar, ouviu com cara de paisagem Silas Malafaia fazer um discurso inflamado sobre o escândalo da Petrobras – no qual ele é um dos investigados.
No início da tarde, porém, Cunha, dedicou-se a uma programação aparentemente mais amena.
Almoçou no Fasano ao Mare, uma das melhores cozinhas da cidade, com o notório Domingos Brazão, ex-deputado estadual pelo PMDB do Rio, que chegou a ser cassado (depois conseguiu reverter a cassação) e hoje é conselheiro do TCE.
Brazão, aliás, já assumiu um assassinato e foi investigado por envolvimento na máfia de combustíveis. É um velho companheiro de Cunha.
No almoço, falaram do projeto de desoneração que tramita na Câmara.
Resumindo a tarde, depois de um repasto daqueles, com a gula atiçada e recheado com assuntos políticos, Cunha foi rezar na sobremesa.