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Vacinação avança e ruídos diminuem, mas a bolsa não decola. O que falta?

VEJA Mercado: cenário doméstico mais animador na última semana não foi capaz de aumentar os ganhos do Ibovespa

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 set 2021, 08h00

O mercado esperava ver o Ibovespa reagir diante da diminuição dos ruídos políticos e institucionais. Os ânimos se acalmaram após o aceno de Bolsonaro, e a vacinação, tão criticada por sua lentidão, acelerar nos últimos meses. Mas por que, mesmo assim, o Ibovespa não decola? O índice fechou em queda de 2,50% nesta semana, a 111.439 pontos. “Estamos em um canal de baixa e podemos, facilmente, bater os 110 mil pontos na semana que vem caso faltem boas notícias”, diz Pedro Gandi, analista da Mirae Asset. Os especialistas admitem que o cenário é melhor do que o de outrora, mas apontam alguns fatores que ainda pesam na balança e podem ser determinantes para uma eventual recuperação do índice até o final do ano.  “A pacificação de Bolsonaro foi muito inteligente. Não houve golpe, acabou o papo de impeachment e o Lira já começa a falar em resolver problemas como precatórios e reformas nos próximos dias. Se começarmos a ter mais clareza do trabalho do Congresso em conjunto com o STF, a visão do Brasil no exterior pode mudar”, afirma Gandi.

Não bastassem os famigerados precatórios e a possível ampliação do Bolsa Família — subsidiada por um aumento de imposto visto com maus olhos pelo mercado — existe a preocupação global com juros e inflação. As bolsas negociam com cautela diante de reuniões importantes agendadas para a próxima semana, como a do Copom e a do Fomc, no banco central americano. “Ainda há um ceticismo para as próximas semanas e a volatilidade deve continuar enquanto essas sombras não passarem”, diz Evandro Bertho, sócio-fundador da Nau Capital. O último Boletim Focus, de 14 de setembro, projeta IPCA e Selic a 8% ao final de 2021.

Bolsa de valores nada mais é que um meio para empresas obterem mais capital. Portanto, o desempenho dessas empresas em seus mercados também tem parcela relevante na conta. Os balanços do segundo trimestre do ano foram bem vistos pelos analistas, e a recuperação econômica na parte final do ano, com vacinação e sem restrições de comércio e viagem, também pode ser decisiva para o Ibovespa. “A última temporada de balanços ainda pode fazer preço neste ano. Em 2020, foi super importante após resultados expressivos dos bancos e do varejo”, avalia Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos. A bolsa será capaz de fechar a montanha russa chamada 2021 no azul? Façam suas apostas.

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