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Único condenado em caso de insider Agra e Cyrela vai à Justiça

Diego Arruda perdeu no Conselhinho por 4 a 3, nesta semana

Por Josette Goulart Atualizado em 16 jul 2021, 17h30 - Publicado em 16 jul 2021, 17h29

Em 2008, a construtora Agra anunciou que seria incorporada pela Cyrela, o que levou a empresa a subir quase 40% na bolsa. Alguns meses depois, com a crise mundial, o negócio foi desfeito e as ações caíram quase 80% em um único dia. Durante o processo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspeitou de que 7 pessoas tinham tido alguma informação privilegiada. Mas dos 7, que incluíam investidores de mercado, diretores da Agra e até o presidente do Conselho de Administração, somente Diego Arruda, um investidor outsider, foi condenado a pagar uma multa de 1,2 milhão de reais por insider trading. Arruda teria recebido a informação por meio do filho do presidente do Conselho e negociado as ações em nome da mãe. Ele chegou a ser acusado de fazer sua mãe mentir em depoimento na CVM.

Nesta semana, o Conselho Recursos do Sistema Financeiro Nacional, conhecido como conselhinho, manteve a condenação imposta pela CVM. Mas por um placar apertado: 4X3. O caso foi desempatado pela presidente do conselhinho, mas o relator do caso chegou a concordar que teria havido falta de isonomia no julgamento. Com a decisão, Diego Arruda agora vai partir para uma ação judicial onde vai voltar a alegar que houve falta de isonomia. O advogado Renato Vilela, do BVZ Advogados, diz que para os outros 6 suspeitos a CVM entendeu que não havia como eles terem tido informação privilegiada, mesmo para o presidente do Conselho que teria sido a origem da informação, e que as operações que fizeram com as ações da Agra estavam dentro do padrão com que costumavam operar.

O advogado também vai alegar  que se tivesse sido avaliado o comportamento familiar de negociação de ações, o que incluía os papeis negociados em nome do pai e da mãe, ficaria comprovado que a operação estava dentro dos seus padrões de negociação. “Para alguns foi aceita a argumentação de que se desfizeram dos papeis por conta da crise de 2008, para Arruda era informação privilegiada”, alega o advogado. Para ir à Justiça, Arruda, que hoje é sócio de uma gestora de recursos, terá que depositar 1,5 milhão de reais equivalente à multa como caução. 

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