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Remdesivir ou cloroquina, tanto faz; nenhum salva da Covid, diz OMS

Estudo com mais de 12 mil pacientes mostra que uso dos medicamentos não influencia na mortalidade da doença

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 out 2020, 14h42 - Publicado em 15 out 2020, 17h59

Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) jogou um balde de água fria naqueles que acreditavam que o medicamento Remdesivir poderia ser um importante aliado no tratamento contra a Covid-19. “O estudo descobriu que remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir, ritonavir e Interferon têm pouco ou nenhum efeito na mortalidade de pacientes hospitalizados”, disse a OMS ao Radar Econômico. Segundo a pesquisa, com mais de 12.000 pacientes randomizados hospitalizados, os medicamentos não evitaram a necessidade de ventilação mecânica. Os testes estão sendo feitos no âmbito do Comitê Diretor Internacional Solidarity.

O tratamento de cinco dias com a droga da Gilead custa mais de 2.000 dólares. As ações da companhia fabricante do remdesivir, a Gilead, que já não estavam em seus melhores momentos — uma vez que muitos cientistas já desconfiavam da ineficácia do medicamento — caiu 1,6% em Nova York.

Ao Radar Econômico, a OMS afirmou que, apesar das descobertas, outros usos das drogas, em ambientes comunitários e pré-hospitalares, por exemplo, teriam que ser examinados para garantir a ineficácia do tratamento. “O progresso alcançado pelo estudo Solidarity Therapeutics mostra que grandes estudos internacionais são possíveis, mesmo durante uma pandemia, e oferecem a promessa de responder a questões críticas de saúde pública sobre terapêuticas potenciais, de forma rápida e confiável. O imperativo absoluto, e uma das chaves para o sucesso, era estabelecer uma plataforma global para ajudar a alcançar os pacientes conforme a epidemia evoluía. O desenho adaptativo do ensaio e a manutenção da simplicidade, concentrando-se nos resultados de saúde pública mais importantes, também são essenciais”, disse. “Os testes vão continuar”

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