Pregão de feriado na bolsa, à espera da superquarta dos juros
VEJA Mercado: Eletrobras cai 1,52% e Sul América sobe 4,8%; movimentação fraca se dá pela espera do Copom
VEJA Mercado Fechamento, 15 de junho.
Uma sessão volátil que fechou no zero a zero, com baixo volume. Assim foi a bolsa desta terça-feira, 15. O Ibovespa fechou em leve queda de 0,09%, a 130.435 pontos. Na véspera de duas reuniões extremamente importantes para o futuro das economias brasileira e americana, os investidores pisaram o pé no freio e só devem voltar a realizar grandes movimentos após as definições dos bancos centrais BC e Fed. “Foram 24 bilhões de reais em volume, número de feriado. Os investidores estão refratados porque amanhã é o grande dia desse semestre, a super quarta”, diz Alexandre Espirito Santo, economista-chefe da Órama Investimentos.
A disparada da inflação faz com que cresçam os rumores de que o BC possa subir a taxa básica de juros em até 1 ponto percentual. “A inflação está piorando a cada semana. Ninguém está valente, ninguém quer comprar e marcar posição”, diz o economista da Órama. Do lado americano, a tendência é que o Fed reforce que a inflação de lá é transitória e mantenha os juros zerados até 2023.
Em dia de baixo volume de negociações, os day traders ditam o ritmo do mercado. Os papéis da SulAmérica tiveram a maior valorização do dia (4,84%). Embora a companhia possa se beneficiar com a Selic mais alta por uma das fontes de receita da empresa ser a aplicação em fundos de renda fixa, o movimento foi considerado normal pelos analistas. No lado das baixas, quem operou em queda o dia inteiro foi a Eletrobras. Os papéis da companhia fecharam em queda de 1,52%, com a expectativa em torno das dúvidas sobre a votação da MP da capitalização no Senado.
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