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Preço no mercado à vista de energia está descolado da crise hídrica

Governo fez alerta para baixo nível de reservatórios de hidrelétricas até setembro, mas preços não acompanharam o risco anunciado

Por Josette Goulart 31 Maio 2021, 12h47

O  mercado livre de energia é balizado pelo chamado PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), uma espécie de preço do mercado à vista de energia. Mas esse preço não está refletindo a grave crise hídrica anunciada pelo próprio governo e que atinge os reservatórios das usinas hidrelétricas, causando risco de desabastecimento. Os especialistas dizem que o modelo de computador que calcula esses preços já não reflete mais a condição climática e a queda do nível de reservatórios na matriz energética. Assim, segundo alguns especialistas, o PLD que deveria estar no teto (mais de 580 reais por MWh na média semanal ou de mais de 1.100 reais no PLD diário), está girando em torno de 250 reais por MWh.

Isso significa que o mercado livre, onde estão as grandes indústrias, comercializadores, comércio, não têm estímulo de preço para economizar energia. Em alguns anos passados, em situações de seca, a energia no PLD era tão cara que algumas indústrias eletrointensivas, que têm contratos de longo prazo, chegavam a parar produção para ganhar com energia. Elas ganhavam dinheiro, mas também por outro lado ajudavam a racionar. O PLD deveria ser também o balizador para o governo despachar térmicas. Mas o governo tem despachado térmicas de todos os preços, acima do PLD, o que gera um encargo extra para os consumidores que já estão contratados no longo prazo, o que inclui os consumidores residenciais que são atendidos pelas distribuidoras. 

O Cepel, que desenvolve o sistema, diz que não é verdade que o PLD não retrate o sistema e que os despachos fora da ordem de mérito se devem à percepção de risco de desabastecimento pelo Operador Nacional do Sistema. Ou seja, o governo vê um risco muito maior do que o preço que o PLD retrata. 


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