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O que é o tapering do Fed, que mexe com o humor dos investidores?

VEJA Mercado: processo de retirada dos estímulos da economia americana pode ser acelerado e está no radar do mercado

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 dez 2021, 15h25

Tudo o que acontece na maior economia do planeta respinga nos mercados mundo afora. E no tapering não seria diferente. Tapering, em tradução literal, é afunilamento, e nada mais é do que o processo de retirada dos estímulos injetados na economia norte-americana por causa da crise do coronavírus. Em 2020, o Fed, o banco central americano, instaurou um programa de compra de títulos públicos lastreados em hipotecas para aumentar a liquidez da economia e mitigar os efeitos da pandemia. Em novembro passado, a entidade decidiu retirar, aos poucos, esses estímulos.

O plano inicial era diminuir o ritmo mensal de compra de títulos em 15 bilhões de dólares mensais até zerá-los em junho de 2022, mas a alta desenfreada da inflação, que antes era considerada temporária e, agora, persistente, fez o presidente do Fed, Jerome Powell, colocar na pauta da próxima reunião do órgão, agora em dezembro, uma possível aceleração desse processo, o que traria impactos para os mercados.

A princípio, o fim do programa de compra de títulos permitiria os Estados Unidos subirem a taxa básica de juros por lá, que, hoje, está entre 0% e 0,25%. A elevação dos juros por lá pode deixar os fundos de renda fixa americanos mais atrativos e provocar uma fuga de dólares de países emergentes, como o Brasil. “O presidente do Fed deixou claro que existe um ordenamento entre o fim do programa e a expansão dos juros. Só faria sentido subir os juros depois de se encerrar o programa, logo, caso se encerre antes, existe possibilidade concreta de elevação dos juros antes do segundo semestre de 2022”, diz Livio Ribeiro, economista e pesquisador da FGV. Portanto, o tapering pode provocar ainda mais dor de cabeça em quem investe no Brasil e, definitivamente, está no radar do mercado.

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