Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

O famoso serviço de proteção ao crédito agora é uma startup

Boa Vista, que opera o SCPC, começou a mudar com o IPO em setembro do ano passado, mas investidores ainda não compraram a ideia e ações caem cerca de 20%

Por Josette Goulart Atualizado em 8 jun 2021, 10h22 - Publicado em 4 jun 2021, 10h55

O Boa Vista é uma empresa de informações de crédito conhecida popularmente pelos brasileiros como uma versão do serviço de proteção ao crédito, e que é concorrente do Serasa. A sigla correta do Boa Vista, na verdade, é SCPC, serviço central de proteção ao crédito, mas o público em geral não diferencia muito do SPC, um outro concorrente que tem o nome de SPC Brasil. Desde que fez IPO, em setembro do ano passado, a empresa quer virar uma empresa de tecnologia de dados. Comprou duas startups até agora e o plano é usar  95% dos mais de 2 bilhões de reais que arrecadou no IPO para compra de outras empresas de tecnologia, e 20 já estão sendo analisadas segundo o diretor do Centro de Excelência em Analytics, Elmer Dotti.

Dotti, um engenheiro formado no ITA, chegou à empresa logo após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e a sua área, recém-criada, está liderando a jornada tecnológica com cerca de 100 funcionários. Em poucos meses, os produtos já estão na prateleira e, na parte de crédito, a empresa passou a oferecer soluções que reduziram em 41% o tempo para aprovação de empréstimos e fez cair a inadimplência em 39%. O segredo é bastante simples: uma análise mais detalhada de uma base de dados de 60 anos por meio dos algoritmos criados pela empresa. A capacidade de produção de soluções de dados do Boa Vista passou de 4 meses para uma semana. A cada ano serão 52 novas soluções integradas à base de dados. O Boa Vista também já tem uma solução para o open banking do Banco Central, o sistema que vai permitir que as pessoas levem seus dados para onde quiserem.

Assim como os grandes bancos estão tendo que se reinventar com tantas startups tomando a dianteira da tecnologia e revolucionando o mercado, o Boa Vista também parece que acordou. Os investidores, por enquanto, não parecem tão confiantes na estratégia da empresa. Desde o IPO, a ações do Boa Vista caíram cerca de 20% na bolsa de valores

+Setubal no YouTube é o sinal de que a concorrência de fintechs mudou setor

*Correção: Para melhor esclarecimento ao leitor, atualizamos o texto para deixar claro que o Boa Vista é diferente do SPC Brasil. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.