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Ministério da Saúde terá que avalizar compra de vacinas por empresários

Carlos Wizard diz que farmacêuticas só vendem a governos, mas garante que empresários conseguem trazer 10 milhões de doses em 30 dias a depender de nova lei

Por Josette Goulart Atualizado em 6 abr 2021, 19h14 - Publicado em 6 abr 2021, 12h25

Mesmo que o Congresso Nacional aprove a mudança da lei para permitir que os empresários possam comprar vacinas contra Covid-19 para ser aplicada em seus funcionários, toda a compra terá que ser feita via Ministério da Saúde. O empresário Carlos Wizard disse ao Radar Econômico que as farmacêuticas fizeram um acordo internacional e só podem vender vacinas para os governos. Wizard, no entanto, está confiante que o Ministério dará seu aval e ele estima que no máximo em 30 dias, a partir da aprovação da lei, eles possam comprar e trazer ao Brasil 10 milhões de doses. As doses da vacina serão pagas pelos empresários. Metade das doses será usada em funcionários de uma centena de empresas que fazem parte do movimento de Wizard e a outra metade poderá ser enviada ao SUS ou destinada a familiares, dependendo do texto da nova lei a ser aprovada. O Ministério da Saúde disse desconhecer o assunto. 

Wizard está liderando junto com o empresário Luciano Hang as negociações para a mudança na lei. Segundo ele, vacinar os funcionários é necessário porque a previsão do governo para imunizar os 78 milhões de prioritários na fila da vacina levará pelo menos 5 meses, tempo que não pode ser esperado pelos empresários. “Os Estados Unidos já terão vacinas sobrando antes disso”.  O empresário não revela com quais farmacêuticas está negociando, mas garante que tem vacina no mundo para ser comprada e enviada imediatamente. Perguntado por qual motivo o próprio governo não compra, Wizard deixa um certo ar de mistério dizendo que coisas nebulosas e obscuras impediam a compra por parte do governo, mas que este obstáculo não existe para o setor privado.

Na semana passada, o ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, deixou o cargo sob forte pressão do Senado que o acusava de atrapalhar as negociações para compra de vacina. Araújo era conhecido por sua admiração a Donald Trump e forte oposição à China

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