Francisco Maximiano, da Precisa, perde um round para o C6 Bank
Banco tenta ir atrás dos bens pessoais do empresário, que é alvo da CPI da Covid
Por 2 votos a 1, a terceira turma da 17ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu que cabe à justiça desconsiderar ou não a personalidade jurídica do empresário Francisco Maximiano, que trava uma briga com o C6 Bank. O banco ganhou uma arbitragem de 4 milhões de reais contra a empresa Saudebank, que pertence a Maximiano, e tenta executar a dívida, mas não encontrou dinheiro na empresa. Por este motivo, está tentando a tal desconsideração da personalidade jurídica para poder ir atrás de qualquer bem de Maximiano. O juiz de primeira instância havia negado inicialmente por entender que a decisão cabia à câmara arbitral. Mas o TJ agora decidiu que cabe à Justiça. Com isso, o C6 vai novamente pedir para ir atrás dos bens do empresário, que ficou conhecido por ser o principal sócio da Precisa Medicamentos, a empresa que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin e que é alvo da CPI da Covid.
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