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Em dia de emoção, Ibovespa registra alta de 0,45% e dólar volta a subir

VEJA Mercado: com CPI às mínguas, investidores se assustam com inflação nos EUA, mas novidades sobre a reforma tributária ajudam bolsa

Por Felipe Mendes Atualizado em 13 jul 2021, 18h43 - Publicado em 13 jul 2021, 18h14

VEJA Mercado fechamento, 13 de julho.

O presidente do Federal Reserve (o banco central americano) de Saint Louis, James Bullard, foi enfático: “Com a pandemia cada vez mais sob controle, é o momento certo para retirarmos as medidas de emergência”. O discurso foi feito em entrevista ao Wall Street Journal, nesta terça-feira 13, logo após a divulgação dos números de inflação do país, e colocou os investidores em alerta. O índice de preços ao consumidor americano avançou 0,9% em junho, acima da expectativa de economistas locais. O resultado disso foi turbulência nas bolsas. O Ibovespa sentiu o baque, mas acabou se recuperando após os anúncios referentes à reforma tributária. A bolsa de valores brasileira fechou o dia cotada a 128.167 pontos, uma alta de 0,45%. Nos EUA, Nasdaq, Dow Jones e S&P 500 contabilizaram perdas.

Os ventos de Brasília também impactaram o real frente ao dólar, mas no final do dia a moeda americana se sobressaiu. Ao término do pregão, o dólar avançou 0,13%, ficando em 5,181 para venda, e 5,180 para compra. Para Ubirajara Silva, gestor da Galapagos Capital, a inflação acima do esperado nos EUA acende um “sinal amarelo” para os investidores. “Os dados de inflação são muito importantes para saber como será a política monetária do Fed daqui para frente. Isso acende uma luz amarela de que os EUA retirem os estímulos e foi o principal responsável pela oscilação na moeda”, afirma ele. “Em contrapartida, a reunião do ministro da Economia, Paulo Guedes, com o presidente da Febraban, foi positiva para o mercado, porque ele acenou com uma mudança importante na reforma tributária, derrubando a tarifa do IRPJ de 15% para 2,5%. Essa mudança é extremamente importante para o mercado, sobretudo para a bolsa.” No início da tarde, o relator da reforma na Câmara, deputado federal Celso Sabino, anunciou oficialmente a nova proposta.

O gestor da Galapagos acredita que o Ibovespa continuará pressionado nos próximos dias, pela quantidade de ofertas públicas de ações (IPO) no mercado. Nos últimos dias, Privalia e Smart Fit confirmaram captações bilionárias na B3. Embora sejam boas notícias, a diversificação pode impactar o desempenho das ações de companhias já listadas. “Esse fluxo de IPO é bom para o mercado, mas acaba pressionando as empresas que já estão operando na bolsa, porque os investidores nem sempre colocam dinheiro novo. Eles acabam realocando os recursos”, explica Silva.

No campo das empresas, a maior alta do dia foi registrada pela Hypera (+6,36%), que anunciou a compra de 12 marcas da farmacêutica Sanofi, como AAS e Cepacol. A varejista de moda Cia Hering, que negocia sua venda para o grupo Soma, ficou com o segundo melhor desempenho do dia: avanço de 5,56%. Na outra ponta da tabela, a Embraer (-2,94%) teve a maior queda desta terça, devolvendo parte dos ganhos do pregão anterior. A fabricante de aviões foi seguida pelas companhias elétricas Cemig (-2,06%) e Equatorial (-1,83%) entre as principais perdas.

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