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Em clima pré-feriado, bolsa inicia mês em alta puxada por bancos

VEJA Mercado: Bolsa encerrou aos 105.550 mil pontos, alta de 1,98% e aguarda desenrolar de PEC dos Precatórios e ata do Copom

Por Luana Zanobia Atualizado em 1 nov 2021, 18h44 - Publicado em 1 nov 2021, 17h53

VEJA Mercado | Fechamento | 1º de novembro.

Após uma semana conturbada com o drible no teto de gastos e o reajuste de 1,5 ponto percentual na Selic com a Bolsa acumulando queda de -6,74% em outubro, o Ibovespa iniciou o mês de novembro recuperando as perdas. No início da tarde, o Ibovespa avançou aproximadamente 2%, aos 105.692 mil pontos, atingiu o pico às 14h39 aos 106.131 mil pontos, e encerrou aos 105.550 mil pontos, alta de 1,98%. Já o dólar comercial fechou em alta de 0,40% e inicia o mês cotado a 5,40 reais.

As sinalizações positivas vindas do exterior com as principais bolsas dos Estados Unidos e da Europa fechando em alta repercutiram acalmando os ânimos por aqui. O clima pré-feriado no mercado acionário brasileiro é de calmaria com o enfraquecimento da greve dos caminhoneiros, mas também de espera por assuntos internos que devem movimentar a semana, como a questão da PEC dos Precatórios, cuja votação está programada para quarta-feira, 3, após inúmeras postergações.

Na avaliação de Ubirajara Silva, gestor da Galapagos Capital, a notícia da emissão do Nubank acabou reprecificando os papéis do setor bancário no Brasil, impulsionando essa alta.  No Brasil, o setor é o que tem mais peso no Ibovespa.  “A notícia fez com que os bancos digitais subissem bastante, isso acabou puxando outros bancos também. Mesmo os bancos tradicionais, Itaú e Bradesco tiveram ótima performance hoje”, avalia.

As maiores altas do dia foram os papéis do Banco Inter, com valorização de 19,58%, Cogna de 11,69%,  Méliuz de 11,18%,  Azul de 8,97%, e Gol de 8,37%. Outros destaques foram os setores de varejo e bens de consumo. “Esse movimento representa um dia de ajustes. Essas ações sofreram bastante durante todo mês de outubro com a deterioração dos fundamentos de Brasil, que  culminou na elevação de toda curva de juros do país, prejudicando bastante o valuation das companhias”, diz FilipeVillegas.

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Juros

A  publicação da ata do Copom, também programada para o dia 3, deve dar maior direcionamento ao mercado sobre como o Banco Central vai enfrentar as pressões inflacionárias com o furo do teto de gastos e é aguardada pelo mercado. “Os investidores estão preocupados com o que irá acontecer a partir de 2022. E a política monetária passou a ser parte desta desconfiança com a piora do balanço de riscos para a inflação”, diz a Genial Investimentos em relatório.

A Bolsa seguiu o dia em ritmo de recuperação, mas o dólar continua apreciado em relação ao real. Na manhã desta segunda-feira, em visita à Itália, o presidente Jair Bolsonaro disse que a Petrobras deve anunciar um novo reajuste em 20 dias, mas que “isso não pode acontecer”. A fala de Bolsonaro em meio à incerteza sobre a votação da PEC dos Precatórios e a afirmação de que o governo estuda a privatização da estatal, elevaram as projeções para o câmbio, que já vinham sendo impactadas pela divulgação do Boletim Focus divulgado esta manhã. A pesquisa eleva a expectativa para a inflação e Selic, enquanto recua o PIB para 2022, os resultados pesam principalmente no câmbio e juros. A curva de juros futuros, por exemplo, opera na casa de 12%. “O dólar e a curva de juros, ambos foram e serão influenciados por decisões importante que teremos essa semana”, diz Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimentos.

Embora um dólar mais alto impacte positivamente as empresas frigoríficas devido às exportações de carne, elas ficaram entre as maiores baixas nesta segunda-feira. Marfrig e JBS apresentaram queda, respectivamente, de 5,13% e 4,53%. CCR, Assaí e Klabin também estão entre as maiores baixas do dia.

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