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Décimo terceiro salário injetará R$ 208 bilhões, menos do que em 2019

Descontando-se a inflação, o volume representa um recuo de 5,4% em relação ao valor pago no ano passado; é a maior queda real desde 2012

Por Felipe Mendes Atualizado em 29 out 2020, 11h47 - Publicado em 29 out 2020, 11h29

Segundo um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC, o pagamento do 13º salário em 2020 será totalizado em 208,7 bilhões de reais em 2020, um volume 3,5% inferior ao montante pago no ano anterior. Descontando-se a inflação, a injeção de capital na economia será 5,4% menor em relação a 2019 — é a maior queda real desde 2012, quando a entidade começou a monitorar os dados. A depreciação reflete os impactos da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho a partir do segundo trimestre do ano, mas não só isso. Há também o impacto da Medida Provisória nº 936, que regulamentou a redução de jornada de trabalho proporcional ao salário e a suspensão temporária do contrato de trabalho como forma de preservar os empregos.

De acordo com dados do Ministério da Economia, entre abril e agosto, a MP 936 foi alvo de 16,1 milhões de acordos entre patrões e funcionários, com prevalência da suspensão do contrato de trabalho (7,2 milhões) e redução de 70% na jornada (3,5 milhões). “A MP foi muito bem-vinda e evitou um desastre ainda maior para a economia, mas esse remédio ocasionou efeitos colaterais, como a redução do décimo terceiro salário”, diz Fabio Bentes, economista-sênior da CNC. O setor de serviços, que engloba atividades como bares, restaurantes e hotéis, lidera a adesão da medida com 48%. É seguido do comércio varejista, com 25%, e da indústria, com 22%. O volume menor do décimo terceiro é motivo de preocupação entre empresários, sobretudo daqueles que não estão bem posicionados no âmbito virtual, pois gera incerteza no desempenho da economia em sua época mais profícua, o Natal.

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