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Covid avança na Europa e faz estrago nas bolsas; dólar registra nova alta

VEJA Mercado: Temor de novas restrições em diferentes países causa clima de pessimismo no mercado de ações

Por Felipe Mendes Atualizado em 8 jul 2021, 19h01 - Publicado em 8 jul 2021, 18h41

VEJA Mercado fechamento, 8 de julho.

O aumento de casos de Covid-19 na Europa, sobretudo na Espanha e em Portugal, estressou as bolsas de valores mundo afora nesta quinta-feira. No Brasil, o Ibovespa praticamente devolveu os ganhos do dia anterior e terminou o pregão em queda de 1,25%, para 125.427 pontos. Especialistas creditam parte da perda às tensões ocasionadas pela CPI da Covid e ao final de semana prolongado no mercado de ações por conta do feriado de 9 de julho. Nos Estados Unidos, os principais indicadores registraram quedas: o SP&500 recuou 0,86%, enquanto a Nasdaq decaiu 0,72%.

“A razão da queda nas bolsas americanas é a preocupação de um alastramento mais rápido da Covid-19, mas também foi uma normalização do patamar após oito ‘touros de ouro’ seguidos”, diz o economista Pablo Spyer, sócio da XP Investimentos. “Houve uma mudança de sentimento lá fora muito grande com o receio de que novas variantes do coronavírus possam afetar a reabertura das economias”, complementa.

No fim da manhã, após o dólar ultrapassar a faixa dos 5,30 reais, o Banco Central decidiu lançar mão de uma oferta de 10.000 contratos em leilão de swap. Foi a primeira intervenção da autoridade monetária desde março. Com isso, a desvalorização no câmbio regrediu. O dólar fechou o pregão cotado a 5,255 reais na venda, e 5,254 para a compra. O mercado financeiro enxerga com apreensão a possibilidade de que a moeda americana venha a impactar os preços no Brasil e que, por conta disso, o Banco Central eleve a taxa Selic a patamares mais altos novamente.

No campo das empresas, a ampliação da jornada de horário do comércio em São Paulo foi bem recebida pelas varejistas listadas na bolsa. As maiores altas do pregão foram registradas pelas administradoras de shopping centers Iguatemi (+1,74%) e brMalls (+0,5%). Na outra ponta, a redução de preço-alvo divulgada por parte do Bank of America (BofA) e a queda do minério de ferro impactaram as ações da mineradora CSN, que registrou a maior queda do Ibovespa no pregão: 4,42%. Os papéis da seguradora SulAmérica registraram um declínio de 3,92%. Além da WEG, que recuou 3,69%, o grupo das maiores quedas contém as companhias aéreas Gol (-3,43%) e Azul (-3,42%), impactadas com o temor de novas medidas restritivas na Europa por conta do avanço da Covid-19.

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