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Cloroquina na CPI: Bolsonaro ataca farmacêuticas para defender medicamento

Presidente insinua interesses comerciais em se vender opções mais caras para combate à pandemia

Por Josette Goulart 5 Maio 2021, 15h46

Em um evento no Ministério da Comunicações para acionamento da antena piloto do 5G no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro fez um ataque às empresas farmacêuticas, sugerindo que é do interesse delas desacreditar a cloroquina para vender opções mais caras de combate à pandemia. “Espero que a experiência de Manaus, com doses cavalares de hidroxicloroquina, seja completamente desnudada pelos senadores”, disse Bolsonaro sem dar detalhes do que ele sabe sobre o que aconteceu em Manaus. “Por que não se inverte em remédios? Por que é barato demais? É  lucrativo para empresas farmacêuticas investir no que é caro. Nós conhecemos isso.” Bolsonaro também disse que espera que a CPI ouça profissionais que falem do tratamento precoce. “Canalha é aquele contra o tratamento precoce e que não oferece alternativa”.

Horas depois, na CPI da Covid, o senador bolsonarista Luiz Carlos Heinze (PP) também defendeu o medicamento e disse que já está se falando em um novo remédio da Pfizer que vai substituir a cloroquina. Certamente mais caro, segundo o senador. Em dois dias, a cloroquina ganhou protagonismo na CPI com dois ex-ministros da saúde de Bolsonaro apontando o medicamento como o problema comum que tiveram com o presidente. Luiz Henrique Mandetta disse que uma minuta de decreto estava pronta para propor a mudança na bula da cloroquina, ideia que foi rechaçada pelo ex-ministro. Já Nelson Teich disse que pediu demissão quando viu que o governo queria ampliar o uso da cloroquina, sem eficácia comprovada. Estudos científicos já mostraram que o medicamento não tem eficácia contra a Covid-19.

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