Bolsonaro só pensa em golpe, diz economista que defende reformas para 2023
Samuel Pessoa diz que, sem liderança, Congresso legisla para interesses particulares
Apesar de acreditar que as reformas precisam ser feitas o mais rapidamente possível, o economista Samuel Pessoa defende que o Congresso deixe as reformas somente para 2023. O motivo: “não há um rumo claro sendo dado pelo executivo e quando o Congresso delibera solto prevalecem os interesses particulares”, disse o economista ao Radar Econômico. O exemplo claro foi o caso da Medida Provisória da privatização da Eletrobras em que todo tipo de jabuti foi colocado no texto, para atender interesses particulares. “No presidencialismo brasileiro, o presidente é o guardião do interesse coletivo. Como o presidente só se preocupa com o golpe que pretende dar ele não lidera e sem liderança as reformas não reformam.” Três reformas estão em andamento no Congresso: a administrativa, a tributária e a eleitoral.