Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Victor Irajá
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Bolsonaro não precisa de marqueteiro para 2022, mas do Cacique Cobra Coral

Se as chuvas de verão não vierem, o risco de racionamento e apagões em meio à campanha eleitoral cresce exponencialmente

Por Josette Goulart 27 ago 2021, 14h22

Se tem uma coisa que o presidente Jair Bolsonaro precisa para enfrentar as eleições de 2022 é de muita reza, dança da chuva, o Cacique Cobra Coral, drones que dão choque em nuvens, qualquer coisa que faça chover quando começar o período chuvoso em novembro. Se não chover, e não chover muito no Sudeste no verão do ano que vem, o risco de o país atravessar um racionamento e apagões de energia durante as campanhas eleitorais crescem exponencialmente. O calendário do período seco vai de abril a outubro.

Gente que entende muito do setor de energia elétrica, como Sidney Simonaggio, ex-diretor de operação da distribuidora Enel e que hoje atua como consultor na Certeza Técnica,  explica que apesar da gravidade da situação hídrica neste ano, o Brasil vai conseguir chegar ao período chuvoso com oferta de energia. No talo, mas vai conseguir. O encontro com o diabo, segundo ele, vai ser em abril de 2022. É só em abril que o país vai saber como estarão os reservatórios das usinas hidrelétricas para atravessar o período seco. Se estiverem abaixo do que estavam em abril deste ano, com aumento de consumo de energia por conta da economia, o país não conseguirá chegar ao período chuvoso de 2022  sem fazer racionamento ou cortes de fornecimento, segundo Simonaggio. Por isso, só o que pode salvar é um volume de chuvas generosas. Por generosas, entenda-se, chuvas com uma média de longo termo de 120%. Nos últimos dois anos, o país tem rodado na média em torno de 40% a 60%. Uma alternativa para o governo seria antecipar medidas mais restritivas para amenizar medidas no próximo ano. “Quanto mais se atrasa uma medida restritiva, mais profunda ela será”. 

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.