Bolsa tem queda leve em dia de pesquisa de popularidade de Bolsonaro
VEJA Mercado: liquidez foi baixa por conta de feriado americano e bolsa encerra em queda de 0,55%; dólar sobe para 5,08 reais
VEJA Mercado fechamento, 5 de julho.
Com feriado nos Estados Unidos, as bolsas americanas não abriram e o volume de negociações da B3 foi menor que a média dos últimos dias. O dia começou em baixa com realização de lucros por aqui após a sexta-feira de touro de ouro nos principais índices americanos. O dia também foi de mais uma pesquisa que mostra a queda da popularidade de Jair Bolsonaro, de acordo com a pesquisa CNT. O levantamento apontou aumento da avaliação negativa ao presidente de 51,4% para 62,5%. De qualquer forma, o Ibovespa encerrou com uma queda leve de 0,55%, a 126.920,05 pontos.
O governo Bolsonaro enfrenta uma série de denúncias com o caso das vacinas e a situação se agravou hoje após a ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro acusá-lo de envolvimento em esquema de rachadinhas quando ele era deputado federal, em Brasília. “O ambiente fica cheio de pontos de interrogação sobre como a disputa eleitoral vai se desenrolar no ano que vem”, diz Victor Lima, analista da Toro Investimentos. O mercado também continuou reagindo negativamente ao aumento da tributação de dividendos da proposta da Reforma Tributária de Paulo Guedes.
As maiores altas do dia ficaram por conta da Ambev, Braskem e Copel e as maiores baixas com Locaweb, Bradesco e B3. Vale destacar que os papeis da Petrobras encerraram em queda de 1,13% (PETR4) após a primeira elevação do preço do combustível nas refinaras desde que o general Silva e Luna assumiu a presidência da estatal. Mesmo que este gesto seja positivo para o mercado, os investidores se preocupam que o combustível seja demasiado impactado pela inflação. Além disso, a Opep adiou mais uma vez e não marcou data para o desfecho da reunião que define o valor do petróleo no mercado internacional.
O dólar comercial refletiu o aumento dos riscos e encerrou em alta de 0,65%, a 5,0866 reais.