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Bolsa fecha em queda após Campos Neto sinalizar juros mais altos

VEJA Mercado: reforma tributária e balanços ruins também influenciaram negativamente o Ibovespa

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 ago 2021, 17h40

VEJA Mercado fechamento, 12 de agosto.

Instabilidade. Essa é a palavra que tem ditado o ritmo da bolsa de valores em agosto. Diante de tantas incertezas políticas, fiscais e até mesmo institucionais, os investidores têm mantido o pé atrás em relação ao Brasil. Segundo os analistas, o fator que pesou na conta do Ibovespa, nesta quinta-feira, foi a sinalização de juros mais altos feita por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. “Vamos usar todo instrumento existente, na medida em que for preciso, para que as inflações fiquem ancoradas no médio e longo prazo”, disse em um congresso. O Ibovespa fechou em queda de 1,11%, a 120.700 pontos.

Outro aspecto de ordem fiscal que afetou o índice nesta quinta-feira foi a reforma tributária. Arthur Lira decidiu adiar para a próxima terça-feira a votação do texto que estava prevista para hoje. Já em sua quarta versão, o projeto será novamente reformulado após incômodos com a possível diminuição da arrecadação dos estados e municípios por meio da redução de 1,5 ponto percentual da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). “É um cenário complicado em que o fluxo não está legal e os investidores se sentem pouco confortáveis em tomarem risco”, analisa Ricardo Campos, diretor de investimentos da Reach Capital.

As principais altas do dia ficaram por conta de papéis que recuaram expressivamente na quarta-feira. Afetadas pelo balanço da Qualicorp de ontem, Hapvida, Intermédica e Fleury recuperaram as perdas e fecharam em altas de 6,91%, 6,38%  e 4,01%, respectivamente. Com a temporada de balanços chegando ao fim, os resultados divulgados hoje pouco agradaram o mercado. A Ultrapar desabou 12,33%, enquanto B3, Via e JBS recuaram 7,71%, 7,30% e 5,85%, respectivamente. Incertezas para lá e resultados para cá, a fuga que os investidores encontram é o dólar. A moeda americana fechou em alta de 0,67%, a 5,25 reais.

+ JBS tem maior lucro da história, mas ações caem. Como assim?

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