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As contradições do Itaú no plano de R$ 400 bi para financiar o ESG

Banco vai continuar financiando setores que "não são considerados de impacto positivo"

Por Josette Goulart 16 jun 2021, 20h08

O banco Itaú saiu na frente e anunciou nesta quarta-feira um superplano com um compromisso de investir ou financiar 400 bilhões de reais, até 2025, em “negócios que promovam uma economia sustentável, mais verde e inclusiva.” São 100 bilhões de reais por ano. Mas isso não significa que o banco vai deixar de financiar outros negócios não tão sustentáveis, como é o caso do setor de petróleo e gás.

No primeiro trimestre deste ano, a carteira do banco neste setor cresceu cerca de 30% atingindo 10 bilhões de reais e o banco informou à coluna que vai continuar emprestando a esses setores, mas em outros “escopos” de empréstimo que não o dos 400 bilhões de reais anunciados hoje.

No quesito petróleo e gás, o banco prefere esperar. “Assim como outros setores intensivos em carbono, o de petróleo e gás está passando por transformações estruturais relevantes, seja por pressões da sociedade ou por questões regulatórias”, disse o banco, em nota, ao Radar Econômico. “O setor de Petróleo e Gás não é considerado de impacto positivo. Logo, uma operação de crédito realizada com empresa desse setor não entra no escopo dos R$ 400 bilhões. No entanto, uma empresa do setor que faça uma operação de mercado de capitais com selo ESG – por exemplo, um transition bond – pode ser contemplada no compromisso que anunciamos hoje.”

Recentemente, a Agência Internacional de Energia recomendou aos países que parem hoje de investir no setor se quiserem atingir carbono zero em 2050. Minoritários da Exxon elegeram dois conselheiros que defendem o fim de perfurações para exploração de petróleo e a Shell foi condenada por um tribunal a reduzir em 45% suas emissões já em 2030.

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+O que é ESG, a sigla que sacudiu os mercados

 

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