Agência de risco dá ‘sinal verde’ para auxílio emergencial
Há espaço para um auxílio emergencial modesto, segundo diretora da Fitch
A reação do mercado financeiro é sempre um termômetro para a equipe econômica. A depender das respostas a determinadas políticas públicas, medidas podem ser alteradas ou até mesmo abandonadas. A reedição do Auxílio Emergencial sempre foi algo que causou resistência no mercado. Mas nesta quinta-feira, 25, de forma até inesperada, a agência de risco Fitch deu um sinal verde para o benefício.
Segundo uma dos maiores quadros da agência, a diretora Shelly Shetty, um benefício que custe até 0,6% do Produto Interno Bruto é plenamente aceitável. Caso o Auxílio Emergencial custe mesmo 30 bilhões de reais, como é esperado pelo Ministério da Economia, isso equivaleria a algo próximo de 0,4% do PIB. “Há espaço para um auxílio modesto.”
A outra boa notícia por trás das declarações de Shetty é que diminui um pouco o temor de um rebaixamento da nota soberana de crédito do Brasil. O país está a beira de se tornar um “junk”, ou lixo, no jargão das agências de ratings. Ela pareceu um pouco mais otimista com as reformas e isso poderia melhorar a forma como o mercado internacional vê o Brasil.
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