Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

A reviravolta na lei do gás e a sucessão de Alcolumbre no Senado

Clima entre senadores do MDB ficou pesado após emendas de Eduardo Braga (MDB-AM) serem derrubadas aos 45 do segundo tempo

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2020, 16h14

O clima pesou na noite de quinta-feira, 11, entre os senadores do MDB. O acordo que havia sido selado entre os líderes do governo e o líder do MDB, o senador Eduardo Braga (AM), foi desfeito e suas exigências para colocar em pauta o projeto do novo marco regulatório do gás natural foi desfeito no último momento. Foi um drible e tanto a derrubada das emendas bancadas por Braga, que garantiriam a construção de usinas térmicas inflexíveis na Floresta Amazônica. Relatos de quem estava com Braga momentos após a votação contam que o senador levou para o lado pessoal e que considerou um recado contrário à sua candidatura à presidência do Senado. Isso porque os líderes do governo no Senado são de seu próprio partido, o MDB: Eduardo Gomes (TO), líder do do governo no Congresso, e Fernando Bezerra (PB), líder do Senado.

Era notória a insatisfação do governo com as emendas colocadas por Braga. O Ministério da Economia, criador do texto base, sempre se posicionou de forma contrária à possibilidade de haver térmicas inflexíveis e que financiariam gasodutos pelo interior do Brasil. A insistência de Braga fez com que o governo transformasse a votação em um jogo de xadrez. Poderia ter dado errado para o governo, o que isolaria seus líderes dentro do MDB, mas deu certo.

Braga, que precisava dessa vitória para juntar forças suficientes para encabeçar a lista de possíveis sucessores de Davi Alcolumbre (DEM-AP) no Senado, perdeu. Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que é o escolhido de Alcolumbre, agora tenta se colocar como favorito. Caso consiga, terá pela frente uma pesada agenda econômica, na qual constam reformas inadiáveis, como a PEC Emergencial, a reforma tributária e o programa sucessor do Bolsa Família.

+ Siga o Radar Econômico no Twitter

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.