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Por Paulo Cezar Caju
O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum
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Precisamos de mais arte e ousadia

Gerson foi o personagem da rodada: apesar do caso de racismo, foi o grande destaque do Flamengo. Por que não levá-lo para a seleção, Tite?

Por Paulo Cezar Caju Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jan 2021, 17h54 - Publicado em 21 dez 2020, 17h10

Mais uma vez me pego torcendo contra vários times para que não se distanciem tanto do meu Botafogo. Tem sido assim há vários anos e não vejo qualquer movimentação para sairmos desse buraco. Quinhentos e poucos sócios votaram recentemente para a escolha do novo presidente do clube. Um número pífio, o que comprova o total desinteresse por mudanças.

Por isso, precisei assistir Fortaleza x Ceará e graças a Deus o Fortaleza perdeu. O Botafogo venceu em um jogo feíssimo, tenebroso, e ainda teve a sorte de o Coritiba perder um pênalti. Essa partida só não foi mais feia do que Vasco 1 x 0 Santos, mais um show de horrores. Para piorar, ainda teve o Soteldo de cabelo azul. Marinho chutou duas bolas na lua, mas muita gente ainda pede sua convocação para a seleção. Não gosto, jogador de altos e baixos. Tem muita força e vive ótima fase no Santos, mas não me convence. Mas é preciso reconhecer o bom trabalho de Cuca, que vem apostando na garotada e colhendo resultados.

O ponto negativo da rodada foi a acusação de racismo de Gerson contra Ramirez, do Bahia. A melhor resposta para isso foi a vitória, de virada. É importante virarmos esse jogo, colocarmos o racismo na rodinha de bobo, não deixar que se crie. Gerson também pediu mais educação ao técnico Mano, que outro dia ameaçou um árbitro: “você não apita mais…”. É impressionante como retranqueiros não conseguem segurar um resultado.  Mano Menezes, além de ser acusado de mal educado ainda amargou uma derrota.

Mas, Gerson, seria importante você também ter mandado um recado para Gabigol, o jogador mais mimado do futebol brasileiro, que além de xingar o árbitro ainda mandou o delegado da partida para a ponte que partiu. Demorou uns cinco minutos para sair de campo e Rogério Ceni não moveu uma palha, não o repreendeu e o dirigente Marcos Braz, mais uma vez correu para o vestiário para mimar o Babygol. E outra coisa, não acredito que o Flamengo tenha pago milhões pelo Pedro para deixá-lo no banco. E o Pedro, além de mais forte, tecnicamente é melhor do que Gabigol. E tem sido convocado para a seleção.

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Para finalizar, aí vai um recado para o Tite: reveja esse meio campo!!! Casemiro, Fernandinho, Alan, Douglas, ninguém suporta mais. Por que não levar o Gerson? Que faça uma dupla com Everton Ribeiro. Aposente os três cabeças de área e jogue com dois meias. O torcedor merece ver bons jogos, alegres, plásticos. Tudo bem, precisamos de mais educação no futebol, mas clamamos por mais arte e ousadia.

PS: A expressão da vez é “tomada de decisão”. Foi repetida diversas vezes pelos “comentaristas”. Certamente deve ser um dos capítulos daquele cursinho que todos vem fazendo.

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