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Prefeitura de Curitiba pede que Lula saia da Polícia Federal

Procuradoria do município diz que pedido leva em conta transtornos causados com as manifestações pró e contra o ex-presidente

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h30 - Publicado em 13 abr 2018, 19h16

A Procuradoria-Geral da Prefeitura de Curitiba solicitou à 12ª Vara da Justiça Federal que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja transferido da sede da Polícia Federal (PF) para outro local na capital paranaense. O pedido leva em conta transtornos e problemas de segurança em decorrência das manifestações, pró e contra Lula, nas imediações da Superintendência da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, zona norte de Curitiba.

De acordo com a procuradora-geral curitibana, Vanessa Volpi, a cidade já tomou todas as medidas que estavam ao seu alcance, inclusive com o pedido de interdito proibitório, que preservava o entorno da PF e proibia a montagem de estruturas em praças e ruas da cidade. No ofício, a Procuradoria solicita a transferência do ex-presidente para “local seguro e adequado às circunstâncias do caso, restabelecendo-se a ordem, o direito de ir e vir e a segurança da população.”

No último sábado, data em que o ex-presidente chegou a Curitiba, o juiz Ernani Mendes Silva Filho atendeu o pedido da prefeitura. “O Município de Curitiba já exauriu as providências administrativas e judiciais para o cumprimento da ordem judicial, mas não tem atribuição legal para o seu cumprimento, dependendo da Polícia Militar para tanto”, diz Vanessa em seu despacho.

Serviços afetados

De acordo com a prefeitura, a concentração de manifestantes tem atrapalhado a prestação de serviços públicos, como a manutenção de postes de iluminação. Ainda segundo o município, o conserto de dez postes apagados no bairro não está sendo possível devido à falta de acesso dos veículos que fazem o serviço.

De acordo com a Polícia Militar, o acampamento reúne entre 500 e mil pessoas, dependendo da hora do dia. A Secretaria de Segurança Pública diz estar acompanhando a situação e afirma manter contato direto com moradores, Polícia Federal e organizadores do acampamento.  A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), tem declarado que os manifestantes não vão deixar o local. “Só saímos quando o Lula sair.”

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Sindicato

Além da prefeitura, o Sindicato dos Delegados da Polícia Federal no Paraná também pediu a transferência do ex-presidente. De acordo com o presidente do sindicato, Algacir Mikalovski, a permanência de Lula oferece “risco e transtorno à população e aos funcionários da PF”. Os pedidos estão nas mãos da juíza Carolina Moura Lebbos, da Vara de Execuções Penais da Polícia Federal. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal, não há prazo para uma decisão da magistrada.

Ato contrário

Movimentos contrários ao ex-presidente, como o MBL (Movimento Brasil Livre) promovem nesta sexta-feira (13) um ato de repúdio ao acampamento chamado de “Churrascão da Desocupação”. O evento ocorre em frente à sede do governo do estado, o Palácio Iguaçu, região central da cidade.

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