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Autor de obra danificada no PR prepara carta negando desrespeito

Artista chinês Liu Ruowang já foi informado sobre o furto de parte de sua obra, "Pecado Original", exposta na Bienal de Curitiba

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h33 - Publicado em 21 fev 2018, 12h48

O artista chinês Liu Ruowang, autor da obra “Pecado Original”, que teve uma de suas partes furtada de dentro das instalações do Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, já foi informado sobre o ocorrido. Ruowang prepara um comunicado em que lamenta o episódio e afirma não ter tido a intenção de desrespeitar nenhuma religião com a obra.

A escultura de Ruowang, um livro aberto de quase três metros de comprimento com um macaco no centro, estava exposta na parte externa do MON, na capital paranaense, desde a abertura da Bienal de Curitiba, no dia 30 de setembro de 2017. Na manhã do dia 13 de fevereiro, a produção foi informada pelo museu de que o macaco havia desaparecido. 

O museu afirma que todas as medidas de investigação estão sendo tomadas para descobrir quem retirou o macaco da obra. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos, que mantém a investigação sob sigilo. O presidente da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira, afirma que as imagens câmeras do circuito interno de segurança foram enviadas para a Polícia e que a Bienal prestará todo o apoio à investigação. 

Reação

Poucos dias antes da notificação do desaparecimento, no dia 5 de fevereiro, o deputado estadual Ricardo Arruda (PEN) publicou em sua página no Facebook um vídeo criticando a obra. Ele se mostra bastante incomodado com a escultura: “Não será uma inversão de valores, contrariando a teoria de que quem criou o mundo e nos deu a vida foi Deus? Colocar um macaco em cima da Bíblia não seria um desrespeito a quem é cristão?”. Depois da divulgação do furto, o deputado voltou ao Facebook para refutar qualquer relação com o ocorrido. “Meu trabalho prima pelo resgate e proteção aos valores do povo cristão”.

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