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Wagner, o Galego na festa de Coronel: a Bahia de sempre

Jaques Wagner foi a figura de proa em festança política

Por Vitor Hugo Soares
Atualizado em 12 Maio 2018, 14h00 - Publicado em 12 Maio 2018, 14h00

Sábado, 5 de maio, o esperto ex-governador e ex-ministro petista, Jaques Wagner, foi a figura de proa da festança política e eleitoral na comemoração dos 60 anos do deputado Ângelo Coronel, atual presidente da Assembleia Legislativa baiana. Badalação de arromba, realizada na Quinta Portuguesa, atual “point” de recepções de gente endinheirada da política, do governo e dos negócios no Litoral Norte de Salvador. Lembrou, mal (ou bem?) comparando, os mais animados tempos do falecido Baile da Oxum, furdunço de repercussão nacional nos anos 70 – cheio de celebridades – que marcava a abertura do carnaval, em geral precedido de alguma grande polêmica.

Na concorrida celebração (a deduzir dos registros de seletos convidados e alguns penetras de praxe), uma inevitável constatação. Em tudo, ou quase, ficou patente, mais uma vez, a força e atualidade dos versos de “Você já foi à Bahia?”. Uma das mais famosas e referenciais composições de Dorival Caymmi, que assinala em uma de suas passagens mais marcantes: “A Bahia tem um jeito, que nenhuma terra tem” …

Na mosca, maestro!

Na “festa de Coronel”, a terrinha – salvo nuances e malfeitos maiores e mais graves, dos personagens atuais, (principalmente envolvidos nos mais gritantes processos de corrupção, propina, lavagem de dinheiro, da Lava Jato), – mostrou-se do jeito de sempre. Como nunca!.

O “Galego de Lula”, – como é chamado o “cabeça branca” da vez, na política e no mando estadual nas rodas petistas e de influentes aliados, (boa parte debandados das antigas hostes do falecido manda chuva ACM ,“o original”, como assinala o âncora de rádio e ex-prefeito Mario Kertész, para diferenciar do Neto, prefeito da capital), – deitou e rolou. Wagner foi, de longe, a estrela central de praticamente todas as conversas e rapapés. Mesmo quando o serviço de som no local, comunicava, com insistência, a presença do governador Rui Costa, enfezado grandalhão, candidato à reeleição. Precisa dizer mais?

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Recém desembarcado em Salvador, depois de pioneira visita de não familiar ou advogado (ao lado da esquentada senadora presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann), à cela de Lula na sede da PF, em Curitiba, o ex-governador reluziu, ao lado de Coronel (estrela em ascensão no firmamento da política na província). Não sobraram olhos para praticamente mais ninguém, na terra acostumada a identificar antes da biruta – desde a chegada de Cabral, o descobridor – para que lado sopram os ventos do poder e da grana.

Raio Laser, bem informada e atenta coluna política da Tribuna da Bahia, revela: em conversa de pé de ouvido, com um amigo especial, Wagner confessou-se “praticamente” arrependido de ter sugerido a possibilidade do PT indicar o vice da chapa do ex-colega do Ceará, Ciro Gomes (PDT) diante da possibilidade cada dia mais flagrante de Lula continuar na cadeia, sem poder disputar a eleição deste ano, sepultando o sonho cada dia mais improvável de voltar ao Palácio do Planalto. O apoio proposto pelo galego foi descartado de imediato por Gleisi , com fúria e ironia: “o nome de Ciro não passa no PT nem com “reza brava”, garantiu a atual mandatária nacional do partido. Mais não digo, nem precisa, sobre a tempestade que se arma no horizonte nacional e parece j&aa cute; caminho da Bahia. A conferir.

Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. E-mail: vitor_soares1@terra.com.br 

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