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Uma no cravo e outra na ferradura para não desagradar Bolsonaro

A vida do cavaleiro Hamilton Mourão

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 9 set 2020, 09h22 - Publicado em 9 set 2020, 09h00

De cavalgar, o general Hamilton Mourão entende, e de outras coisas mais. De ser vice de Jair Bolsonaro, tem-se esforçado para entender e assim cavalgar o cargo com menos desconforto. Todo dia é submetido a uma prova. Passou na de ontem.

O jornalista Carlos Alberto Di Franco quis saber se a empresa chinesa Huawei tem chances de vencer o leilão para o fornecimento de infraestrutura da tecnologia 5G. Mourão respondeu que isso não seria nenhum “bicho de sete cabeças”.

Para Bolsonaro, pressionado pelo governo americano para que a Huawei não vença aqui, e, se possível, em nenhuma outra parte do mundo, pode, sim, ser um “bicho de sete cabeças”. Na semana passada, Bolsonaro disse que a decisão final só caberá a ele.

Foi um chega para lá em Mourão, que enxerga fortes razões para uma eventual vitória da empresa chinesa. Ele voltou a repetir que algo como 30% da infraestrutura 4G no Brasil já pertence a Huawei, e que isso é uma vantagem competitiva.

Mas fez um agrado a Bolsonaro ao concordar com ele na defesa da exploração de minérios em terras indígenas. A hora não foi a melhor. O Brasil se pôs na berlinda internacional por conta do aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia.

Em relação às queimadas, a Amazônia teve este ano o segundo pior agosto da última década, com quase 30 mil focos de incêndio. Quanto à atividade de garimpo na região, 72% dela acontece dentro de unidades de conservação ambientais e terras indígenas.

É a partir desse fato consumado que Mourão quer que o Congresso regulamente a mineração em terra indígena como previsto na Constituição. Os governos anteriores enviaram projetos de lei que o Congresso se recusa a votar. O assunto, ali, emperrou.

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