Cabe ao ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, decidir se o inquérito que apura a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) continuará aos cuidados da Polícia Civil do Rio de Janeiro ou se será transferido para Brasília.
O presidente Jair Bolsonaro tem direito a foro privilegiado. Ou seja: só pode ser investigado pelo Supremo. Se Toffoli entender que a citação do seu nome no caso da morte da vereadora é motivo para tal, o caso será avocado por ele.
Isso paralisaria a investigação. Como presidente da República, Bolsonaro não pode ser investigado por nenhum suposto crime, salvo se cometesse algum no exercício do cargo. Mas Toffoli pode também entender que o porteiro se enganou ao citar Bolsonaro.
A ser assim, o inquérito continuará no Rio e poderá ir em frente.