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Temer e FHC conspiram para trocar Alckmin por Doria

Partidos põem o pé no freio para ver no que tudo dará

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 5 jul 2018, 15h26 - Publicado em 5 jul 2018, 07h00

A candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República está em perigo – se é que em algum momento jamais esteve desde que ele a aceitou há pouco mais de três meses.

Nas últimas 72 horas, sob o comando do presidente Michel Temer e do presidente de honra do PSDB Fernando Henrique Cardoso, esquentou o complô para trocar Alckmin por João Doria.

Foi na saída, anteontem, de um evento para empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, que Temer soprou ao ouvido de Fernando Henrique:

– Te aguardo para conversamos.

Conversaram horas depois. Os dois se puseram de acordo em relação a três pontos pelo menos:

1.Para evitar a polarização Bolsonaro-Ciro Gomes, as forças políticas do centro devem se unir em todo de um único candidato;

2.Todas as pesquisas de intenção de voto indicam que Alckmin dificilmente chegará ao segundo turno da eleição;

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3.Entre os nomes disponíveis para substituir Alckmin, o melhor seria o do ex-prefeito de São Paulo João Doria.

A seu modo, Geraldo Alckmin reagiu, ontem, em duas ocasiões, à trama que passou a monopolizar as conversas entre políticos dentro e fora do Congresso, e em mensagens por WhatsApp.

De manhã, ao expor suas ideias aos cerca de dois mil empresários reunidos na CNI, e à noite em jantar com deputados do PRB, DEM, PP e Solidariedade, foi logo dizendo antes que lhe perguntassem:

– Sou candidato a presidente da República e estou convencido de que vou ganhar.

A primeira consequência da conversa de Temer com Fernando Henrique foi o pé no freio posto por partidos que caminhavam para aderir à candidatura de Alckmin ou de Ciro – um deles, o DEM.

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Se o PSDB ainda pode trocar de candidato, eles ainda poderão esperar mais um pouco para ver como será. No caso do DEM, o partido está rachado de cima a baixo.

Por ora, se dependesse do seu presidente, o prefeito de Salvador ACM Neto, o DEM fecharia com Alckmin. Mas Rodrigo Maia, presidente da Câmara, acha que Alckmin é cavalo perdedor.

A Doria, com o apoio de Temer e de Fernando Henrique, Maia prefere Ciro. Argumenta que a rejeição a Temer, a Fernando Henrique e ao PSDB inviabiliza qualquer candidatura do PSDB.

O PP irá com Ciro. O PR do ex-mensaleiro Valdemar Costa Neto, com Bolsonaro. Costa Neto imagina que o PR não terá dificuldades para se acertar com outro presidente se Bolsonaro perder.

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