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Temer deve muito a Costa Neto, viu?

Vantagens de um presidente sem preocupação com a popularidade

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jan 2018, 10h00 - Publicado em 15 jan 2018, 10h00
Valdemar Costa Neto (Sérgio Lima/Folhapress/VEJA)

Antes de dentro da Penitenciária da Papuda, em Brasília, agora livre e solto, o ex-mensaleiro Valdemar Costa Neto, dono dos 37 votos do Partido da República (PR) na Câmara dos Deputados, continua mandado no governo. Ou melhor: nos governos.

Lula soube ser grato a Costa Neto desde quando ele, então presidente do Partido Liberal (PL) em 2002, vendeu-lhe o apoio e o tempo de propaganda da legenda pela módica quantia de pouco mais de R$ 6 milhões. O negócio foi fechado sob os olhos de Lula.

A ex-presidente Dilma Rousseff rendeu-se a quase todas as vontades de Costa Neto. Certa vez demitiu um dos raros ministros a merecer seus elogios para pôr no lugar outro apadrinhado por Costa Neto. Na hora agá, o PR votou a favor do impeachment de Dilma.

O Tribunal de Contas da União suspendeu, no ano passado, a realização de voos estaduais no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Como manda também na Infraero e tem interesses que não confessa a ninguém, Costa Neto rebelou-se contra a decisão.

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Passou a pressionar o presidente Michel Temer para que dê um jeito de desmanchá-la. E Temer, como é um presidente que não se preocupa com a popularidade, e nem com outras coisas mais, pediu que a Advocacia Geral da União recorresse da decisão do tribunal.

De Costa Neto, Temer poderia dizer o que disse outro dia ao justificar sua decisão de aceitar o veto do ex-presidente José Sarney à nomeação do deputado Pedro Fernandes (PT-MA) para o Ministério do Trabalho: “Devo muito a ele, viu?”

Deve os votos do PR que o ajudaram a ascender à presidência. Deve os votos do PR contrários às duas denúncias de corrupção que o atingiram. Espera ficar devendo os votos do PR para aprovar a reforma da Previdência.

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