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Tem várias pedras no caminho de Alckmin

Cardeais do PSDB que já declararam seu voto em Alckmin sussurram que o partido deve estar pronto para apoiar ou lançar outro nome

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jan 2018, 08h00 - Publicado em 7 jan 2018, 08h00
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com)

Há pedras a serem removidas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) caso ele queira de fato suceder o presidente Michel Temer. Querer, naturalmente, quer. Ser capaz é outra história.

Uma pedra, talvez a maior, é o ralo entusiasmo que Alckmin desperta junto aqueles que admitem apoiá-lo. Fora dona Lu, a primeira dama, poucos o enxergam como um bilhete premiado.

Antônio Carlos Magalhães dizia que presidência da República é coisa do destino. Tancredo Neves elegeu-se presidente e morreu sem tomar posse. Assumiu seu vice, José Sarney, aliado da ditadura até um ano antes.

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Ministro das Relações Exteriores do presidente Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso mendigava votos para eleger-se deputado federal em 1994. O Plano Real elegeu-o presidente.

Fora Lula, quem mais batalhou pela presidência da República de 1989 para cá foi José Serra – que por sinal ainda acredita ter chance. Se dependesse de concurso público, já teria chegado lá.

Em qualquer roda de conversa sobre política em Brasília ou fora dali, cardeais do PSDB que já declararam seu voto em Alckmin sussurram que o partido deve estar pronto para apoiar ou lançar outro nome.

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O que dizem: Alckmin não tem carisma, Alckmin só é conhecido em São Paulo, Alckmin ainda será alcançado pelas denúncias de corrupção que envolvem empreiteiras em obras feitas no Estado.

(Reprodução/Youtube)

Tamanha é a descrença nele que alguns lhe dão um prazo: se não chegar a março com algo como 12% de intenções de voto, o melhor é que se candidate a uma vaga ao Senado. O Datafolha dá Alckmin com 8%.

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O prazo é compreensível. Em março se abrirá a janela para o parlamentar que queira trocar de partido sem ser punido. Em abril, quem pense em ser candidato e ocupe cargo público terá de deixá-lo.

Se o prefeito João Doria (PSDB-SP), por exemplo, quiser ser candidato a governador ou a presidente da República terá de largar a prefeitura em abril. Candidatos à reeleição não estão sujeitos à regra.

É possível que Alckmin ultrapasse até março a casa dos 10% a 12% das intenções de voto? Possível, sim. Mas ele não é, nunca foi, de sair em disparada. Avança devagar. É cavalo para longas distâncias.

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A eleição de outubro será a mais curta da história recente do país. O período de propaganda eleitoral ficou menor. Tem Copa do Mundo de junho a julho. E o eleitor, descrente com o que vê, se definirá mais tarde.

Tudo isso conspira contra Alckmin. Conspira a favor dele o fato de as chamadas forças do centro do espectro político não disporem até aqui de opções melhores.

Henrique Meirelles é uma piada sem graça como candidato. Tem os defeitos de Alckmin e não tem suas virtudes. Rodrigo Maia insinua-se como candidato, mas por ora só faz sucesso na Avenida Paulista.

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Tem o apresentador de televisão Luciano Huck, que escolheu ficar no caldeirão da Globo para preservar sua fortuna, e preservar-se de ataques. Saiu da cena política, mas ela não saiu dele.

Muita gente pensa que Huck voltará na hora certa, que seria 7 de abril, fim do prazo de filiação a partidos para candidatos às próximas eleições. Por garantia, 2 de abril para que a filiação seja homologada a tempo.

Definitivamente, 1º de abril não seria uma boa data.

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